Amigo contesta versão da polícia e diz que criminoso chegou a render enteada de cartunista
ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoPaulo Cortezi, amigo de Glauco Villas Boas há mais de 30 anos, vizinho e membro da igreja Céu de Maria, contestou parte da versão da polícia e disse que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, suposto assassino do cartunista e de seu filho, entrou na casa da família com uma arma na cabeça da enteada do cartunista.
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O delegado Archimedes Cassão Veras Júnior, do setor de investigações gerais da seccional de Osasco, afirma que o suspeito de assassinar o cartunista não usou violência para entrar na casa da família, pois tinha "livre acesso" ao local.
“Ele botou, sim, o revolver na cabeça dela”, contestou Cortezi.
O amigo disse também que a última vez que o Cadu, como era conhecido o suspeito, esteve na igreja foi em 25 de janeiro, dia em que os membros da comunidade fazem uma cerimônia especial em comemoração ao aniversario de São Paulo.
Depois, contou, ele passou "um tempo sumido". Na época, disse, não aparentava ter nenhum problema.
De acordo com a polícia, Carlos Nunes frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco e inspirada nos cultos do Santo Daime, mas estava afastado dos cultos há cerca de seis meses.
No fim da noite de quinta-feira, o estudante teria ido ao encontro de Glauco e Raoni, com uma pistola 765. Houve uma discussão e o rapaz disse que iria se matar. Pai e filho tentavam fazê-lo desistir da ideia quando foram mortos com quatro tiros cada um.
Eles foram socorridos por moradores e levados ao Pronto-Socorro Albert Sabin, mas não resistiram aos ferimentos. Os Nunes era universitário, cursa administração de empresas e já teve passagem pela polícia por porte de entorpecentes. Nas palavras de Veras Júnior, era um “rapaz problemático”.
Durante a discussão que levou ao assassinato – cujo motivo a polícia diz desconhecer – Nunes teria dito que queria se matar, de acordo com o delegado.
“Glauco era uma pessoa muito querida pela comunidade, que ajudava todo mundo. Possivelmente ele foi à casa pedir conselhos e houve essa discussão”, disse Veras Júnior.
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